sábado, 8 de setembro de 2007

Duas mil pessoas protestaram, ontem, no 13º Grito dos Excluídos

O Dia da Independência foi marcado também pelo Grito dos Excluídos 2007, articulado pela Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Belém em parceria com diversas entidades da sociedade civil. Seguindo os passos dos militares na Semana da Pátria, a marcha, que começou às 8 horas com um ato ecumênico na avenida Pedro Miranda, em frente à igreja Nossa Senhora de Aparecida, seguiu até a Aldeia Cabana. Diante do palanque oficial, cerca de 2 mil pessoas se manifestaram com relação às políticas públicas adotadas no País. No 13º Grito dos Exluídos, a reestatização da Companhia Vale do Rio Doce foi a principal reivindicação dos movimentos sociais. Em meio a faixas e gritos de protestos, eles defenderam a consulta popular sobre o tema.

Segundo Lindomar Silva, um dos coordenadores, o Grito pretendeu ouvir a sociedade sobre temas como a reforma da Previdência, a dívida externa e as taxas de energia elétrica.

Além de movimentos sociais, que já acompanham tradicionalmente o Grito, este ano a mobilização agregou também campanhas menores, como o caso de Nirvana Evangelista da Cruz, assassinada pelo ex-namorado no dia 5 de julho, e o do jovem fuzileiro Marcelo Magno Alves de Almeida, de 19 anos, morto durante um 'trote' de veteranos no dia 30 de março de 2006.

Fonte: Amazônia Jornal 08/09/07

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