quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Não serei Candidato em 2012

Em resposta àqueles que têm me questionado sobre uma possível Candidatura a Vereador em 2012 e aqueles que sempre viram em mim uma alternativa à política suja que impera em nosso Estado, digo:
Minha Candidatura a Deputado Federal foi um marco importante na minha vida, haja vista ter me feito ver, analisar, aprender e, principalmente, decidir a respeito do que quero para mim. 
Por isso, em rápidas palavras, vou tentar compartilhar com vocês tal experiência:

1. A eleição me fez ver que, se você tem a intenção de ser um político honesto, não faça da política seu "ganha pão", busque primeiro a sua realização profissional e, depois, alce voo na política. Há muitos que preferem o caminho mais fácil, penduram-se em Gabinetes, militam profissionalmente ou vivem de favores do Governo, a exemplo dos cargos temporários; estes, meus amigos, sem dúvida, tendem a corrupção. Não falo aqui só da corrupção no sentido de desviar dinheiro público, mas no que diz respeito a você corromper aquilo que acredita, baixar a cabeça, ainda que discorde, porque depende de favores, preferiu abrir mão de sua independência, da sua vida profissional; 

2. A experiência em 2010 também me fez ver que o maior crime da política não é a corrupção, muitas vezes expressa no desvio do dinheiro público, e, sim, em roubar das pessoas a única coisa que ainda lhes resta neste país tão desigual, a dizer, a esperança. Quando visitei o Marajó, Breves, fui abordado por um cidadão que me indagou "Como eu vou saber se você não vai fazer que nem o outro, que veio aqui, prometeu água, e quando o procuramos para pedir uma caixa-d'água e uma bomba d'água, ele disse que não podia dar?" O que eu vou dizer para um cidadão honesto que confronta às minhas promessas a sua experiência de vida? Infelizmente, parte significativa do nosso povo anda assim, desacreditado;

3. Mas Eu vou mais além, meus amigos, quando fui a São Domingos do Capim, adentrei em um ramal, em um carro particular que não trazia nada sobre política ou campanha, depois de muito entrar mato adentro, cheguei a um Vilarejo onde várias crianças cercaram o carro, quando a janela abriu, ela disseram "Tio, tio, dá um Santinho pra gente brincar". Digam-me amigos, como elas sabiam que naquele carro particular havia um Candidato, se não havida nada fazendo referência a política e a campanha? Sabe por quê? Porque, lamentavelmente, elas já devem ter associado a entrada de carro naquele lugar, que, diga-se, deve ser de dois em dois anos, a candidatos, promessas e pedidos de votos; 

4. Enfim, eu tenho muito ainda a compartilhar sobre a eleição e a experiência que tive, todavia, como este espaço não é exatamente o apropriado, deixo o restante para outra oportunidade. De todo modo, saibam que, no momento, busco a minha realização profissional e, com certeza, continuo acreditando no nosso povo e, por isso, encontro-me à disposição para lutar ao lado dele, a exemplo do que fiz durante minha estada na UFPA, pela categoria que por alguns anos representei.

Forte Abraço!

Um comentário:

Anônimo disse...

O Pará e povo só tem a perder
Definitivamente não podes se ajuntar a essa representação convencionada chamada política de políticos de honestidade momentânea. S e não compactua está rifado se es conivente será
Infeliz.Es um sonhador um idealizador.
Seja político ativo ,mas a parte dessa política tendenciosa .
Mas seria muito interessante, importante tê-los como um representante do povo.
Sejas sempre Fabrício O digno.

Cotidiano - Dois aumentos na semana