terça-feira, 25 de outubro de 2011

MANIFESTO AOS CONCURSEIROS E CONCURSADOS DO PARÁ

Digo não à Divisão do Pará, porque entendo que os interesses em jogo não são da população em geral, mas, sim, das elites que detém o poder econômico nas Regiões Separatistas, já que, inconformadas, agora, pretendem o poder político, a fim de que possam legislar em favor delas e em detrimento dos interesses do povo.
A profunda reflexão que faço em torno do tema me levou a uma série de indagações, dentre elas, posso citar a seguinte: Quem foi que traçou as linhas imaginárias dos novos Estados?  E a resposta que obtive apenas reforça a tese que defendo no parágrafo anterior: Deputado Federal Lira Maia (DEM), um dos campeões em números de processos no Supremo Tribunal Federal (STF) e Asdrúbal Bentes (PMDB), condenado recentemente por esterilização de mulheres em troca de votos, apenas para citar alguns exemplos.
 Todavia, os “cartógrafos da Corrupção” também contam com o apoio daqueles que com eles compartilham das mesmas práticas políticas e, por isso, defendem à divisão, sendo eles, dentre outros, Paulo Rocha (PT), réu pelo STF na denúncia contra os 40 acusados no caso mensalão e Giovanni Corrêa Queiroz, réu em ação penal por crime contra a ordem tributária.
Talvez, seja por isso que tais políticos defendem a divisão do Pará com base no argumento de que Estado tem sido ausente nas regiões do Carajás e do Tapajós, justamente para camuflar as suas próprias ausências na vida daqueles que o elegeram e os veem, hoje, atolados lama da corrupção.
Porém, não há mentira maior do que, em nome da divisão a qualquer custo, alimentar sonhos irrealizáveis nos corações e mentes da nossa população.
Dizer que com a divisão do Pará teremos, em curto prazo, Concursos Públicos, é um grande engano. Todos os Cargos Públicos, pelo menos nos primeiros dez anos, serão por indicação política e em caráter temporário. Os recursos serão parcos, já que, de acordo com a Constituição Federal, as despesas orçamentárias com pessoal não poderão ultrapassar cinquenta por cento da receita do Estado.
            Por tudo isso, todos, concursados e candidatos, além de sermos firmes na defesa do Pará, devemos exigir alguns esclarecimentos daqueles que defendem a divisão do Estado: Como ficará a situação dos servidores lotados em Órgãos da Administração Estadual das regiões separatistas? Perderiam seus cargos? Seriam efetivos nos novos Estados? Quanto tempo depois da criação do novo Estado se fará um Concurso Público? E aquelas pessoas que ainda não foram nomeadas, serão prejudicadas ou não com divisão do Estado?

Cotidiano - Dois aumentos na semana