sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Rede Globo, por que só os Ingleses são modernos?

            Há alguns dias, a Rede Globo de Televisão, ao se referir ao Funeral de Kim Jong-il, até então Líder da Coréia do Norte, usou as frases “Funeral que retrata um mundo perdido no tempo”, “Funeral que parece trazer do fundo do armário um passado já esquecido”, “Funeral que mostra um país atrasado, que não acompanhou a modernidade”, etc.
            Ora, em que pese ter a minha opinião sobre o assunto, gostaria que você, caro leitor, fizesse uma reflexão sobre ele, com base nas duas imagens abaixo (a primeira referente ao “Casamento do Século” e a segunda referente ao Funeral de Kim Jong-il) e, depois, respondesse as seguintes perguntas: As duas imagens, em tese, não nos fazem viajar no tempo? Então porque a Globo não utilizou as mesmas frases pejorativas para se referir ao Casamento Real? Não seria ele, inclusive, retrato de um passado mais antigo do que o próprio Funeral do Líder Coreano?
            Fica a reflexão...

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

CMB aprova reajuste de quase 100% para Prefeito

Sem alarde, foi votado no último dia 15, na Câmara Municipal de Belém (CMB), o aumento de salário dos representantes do poderes Legislativo e Executivo em Belém. Os efeitos financeiros somente se darão na próxima legislatura, a partir de 2013. Aprovado por unanimidade, o projeto foi um ato da mesa diretora da Câmara e propõe que o salário do prefeito aumente dos atuais R$ 9.400,00 para R$ 18.033,11 brutos. O valor será 20% maior que o dos salários do vice-prefeito, secretários e vereadores, os quais receberão R$ 15.031,76. Veja aqui.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Pará poderá ter a quinta IFES nos próximos anos

O Pará pode receber sua quinta Universidade Federal nos próximos anos. A criação da Universidade Federal da Amazônia Tocantina (UFAT), a partir dos campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) sediados em Abaetetuba, Cametá e Tucuruí, está prevista no Plano de Desenvolvimento Institucional da UFPA para os próximos cinco anos. Leia mais...

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal, todos os dias!

Hoje, é véspera de Natal, amanhã, em tese, embora não haja nenhum embasamento bíblico, comemora-se o nascimento do Menino Jesus. Todavia, creio que para o próprio Deus não haja tanta relevância nisso, já que para muitos o Natal virou sinônimo de Ceia, Presentes e Família, essa última, muitas vezes, cheia de amargura, rancor, ódio e falsidade. 
Não sejamos hipócritas, amigos, celebremos o Natal todos os dias, permitindo que o Menino Deus nasça em nossas vidas e irradie caridade e amor para com o nosso próximo. Antes de você fazer aquela bela Ceia de Natal, pare um pouco para pensar que até mesmo as migalhas que caem de sua mesa e são comidas pelos Cachorros poderiam ser úteis ao seu próximo que, no dia de hoje, talvez, sequer tenha um Café para tomar. Antes de reunir a Família ao redor de uma mesa em que, no limite, as pessoas se suportam, perdoe, com o mesmo afinco que Cristo nos perdoa todos os dias. 
No mais, desejo a todos que, infelizmente, no dia de hoje, não tem nada a comemorar, um encontro com a Felicidade e a você que, em tese, é Feliz, a verdadeira Felicidade.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Não serei Candidato em 2012

Em resposta àqueles que têm me questionado sobre uma possível Candidatura a Vereador em 2012 e aqueles que sempre viram em mim uma alternativa à política suja que impera em nosso Estado, digo:
Minha Candidatura a Deputado Federal foi um marco importante na minha vida, haja vista ter me feito ver, analisar, aprender e, principalmente, decidir a respeito do que quero para mim. 
Por isso, em rápidas palavras, vou tentar compartilhar com vocês tal experiência:

1. A eleição me fez ver que, se você tem a intenção de ser um político honesto, não faça da política seu "ganha pão", busque primeiro a sua realização profissional e, depois, alce voo na política. Há muitos que preferem o caminho mais fácil, penduram-se em Gabinetes, militam profissionalmente ou vivem de favores do Governo, a exemplo dos cargos temporários; estes, meus amigos, sem dúvida, tendem a corrupção. Não falo aqui só da corrupção no sentido de desviar dinheiro público, mas no que diz respeito a você corromper aquilo que acredita, baixar a cabeça, ainda que discorde, porque depende de favores, preferiu abrir mão de sua independência, da sua vida profissional; 

2. A experiência em 2010 também me fez ver que o maior crime da política não é a corrupção, muitas vezes expressa no desvio do dinheiro público, e, sim, em roubar das pessoas a única coisa que ainda lhes resta neste país tão desigual, a dizer, a esperança. Quando visitei o Marajó, Breves, fui abordado por um cidadão que me indagou "Como eu vou saber se você não vai fazer que nem o outro, que veio aqui, prometeu água, e quando o procuramos para pedir uma caixa-d'água e uma bomba d'água, ele disse que não podia dar?" O que eu vou dizer para um cidadão honesto que confronta às minhas promessas a sua experiência de vida? Infelizmente, parte significativa do nosso povo anda assim, desacreditado;

3. Mas Eu vou mais além, meus amigos, quando fui a São Domingos do Capim, adentrei em um ramal, em um carro particular que não trazia nada sobre política ou campanha, depois de muito entrar mato adentro, cheguei a um Vilarejo onde várias crianças cercaram o carro, quando a janela abriu, ela disseram "Tio, tio, dá um Santinho pra gente brincar". Digam-me amigos, como elas sabiam que naquele carro particular havia um Candidato, se não havida nada fazendo referência a política e a campanha? Sabe por quê? Porque, lamentavelmente, elas já devem ter associado a entrada de carro naquele lugar, que, diga-se, deve ser de dois em dois anos, a candidatos, promessas e pedidos de votos; 

4. Enfim, eu tenho muito ainda a compartilhar sobre a eleição e a experiência que tive, todavia, como este espaço não é exatamente o apropriado, deixo o restante para outra oportunidade. De todo modo, saibam que, no momento, busco a minha realização profissional e, com certeza, continuo acreditando no nosso povo e, por isso, encontro-me à disposição para lutar ao lado dele, a exemplo do que fiz durante minha estada na UFPA, pela categoria que por alguns anos representei.

Forte Abraço!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Pará tem procurador de 19 anos

Os jovens estão chegando mais cedo ao mercado de trabalho no País. Um deles é Gustavo Tavares Monteiro, 19 anos, que recentemente tomou posse como procurador de Estado. Ele ficou em 7º lugar entre os dez aprovados no 18º concurso público da Procuradoria Geral do Estado (PGE), realizado este ano. Ontem foi o primeiro dia de trabalho de Monteiro, que é um dos procuradores mais jovens do País e inicia a carreira com salário de mais de R$ 15 mil.
Desde 2010, Monteiro fez mais três concursos públicos: Ministério Público da União, Tribunal Regional Federal e do Trabalho, onde trabalhava como agente. "Fiquei muito feliz com aprovação na PGE, porque era a vaga que eu mais queria. Hoje (ontem) comecei as atividades e minhas expectativas foram superadas. Inicialmente, conheço os serviços de reestruturação da PGE. Pretendo me manter neste cargo e um pouco mais tarde, paralelamente à PGE, pretendo seguir para a pós-graduação em Direito, porque todo conhecimento que eu adquirir de alguma forma será transferido à população", ressalta.
O jovem procurador, que concluiu este ano o curso de Direito na Universidade Federal do Pará (UFPA), encara os desafios com "naturalidade". "Tudo aconteceu muito cedo, sempre tive contato com pessoas mais velhas. Encaro isso com naturalidade. Procuro contornar o fato de ser jovem e já assumir sérias responsabilidades, como a que o meu atual cargo requer", afirma.
Monteiro destaca que para obter sucesso nos estudos e aprovação em concurso é importante respeitar o próprio limite. "Eu procurava não estudar muito em um dia somente, mas um pouco a cada dia. Não adianta forçar porque o ritmo cresce de forma gradativa. Quando perdia um dia de estudo, no outro procurava estudar algumas horas a mais para compensar. Para os concursos, sempre estudava depois que chegava da universidade e, às vezes, quando tinha aula vaga eu ia para a biblioteca da UFPA", conta o procurador. 
Fonte: Amazônia Jornal 20/12/2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Bispos, juristas e antropólogos protocolam defesa do MPF contra ataque da AGU

Publicado em 19 de dezembro de 2011 

Por Xingu Vivo
A recente ofensiva da Advocacia Geral da União (AGU) contra o procurador do Ministério Público Federal no Pará, Felício Pontes Jr., junto ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP),  gerou uma onda de protestos entre juristas, antropólogos, acadêmicos e setores da Igreja.
Em 07 de dezembro, a AGU encaminhou ao CNMP uma representação solicitando o impedimento do procurador para desempenhar suas funções na defesa de populações atingidas por projetos hidrelétricos no Pará. Como justificativa, os advogados do governo utilizaram registros pirateados de uma reunião com indígenas ameaçados por Belo Monte, e publicados pelo jornal Folha de São Paulo.
Consternado com mais este ataque – é a quinta representação da AGU contra o procurador -, um grupo de 132 abaixo-assinantes, composto por bispos da Igreja, juristas, advogados, antropólogos, acadêmicos e defensores dos direitos humanos elaboraram uma nota em defesa do Ministério Público e de seus procuradores, protocolada nesta segunda, 19, no CNMP.

Veja abaixo a íntegra do documento

Brasília, 19 de dezembro 2011

Ao Exmo. Corregedor Nacional do Ministério Público
Dr. Jeferson Luiz Pereira Coelho

Excelentíssimo Corregedor,
Com cumprimentos respeitosos, os abaixo assinantes, representantes da Igreja, antropólogos, juristas, acadêmicos e defensores dos Direitos Humanos, vimos, por meio desta, expor ao Conselho Nacional do Ministério Público nossa preocupação e nossos votos de que sejam asseguradas ao Ministério Público Federal e seus procuradores, incondicionalmente, as garantias para o pleno desempenho de suas funções constitucionais, diante do aqui exposto:

NOTA: SEM UM MPF ATUANTE, A DEMOCRACIA PERDE FORÇA E SENTIDO

No dia 07 de dezembro de 2011, a Advocacia Geral da União (AGU) protocolou uma Reclamação Disciplinar no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), solicitando o afastamento e a substituição do procurador da República Felício Pontes Jr. nos processos que envolvem a construção de Usinas Hidrelétricas (UHEs). Como base para tal reclamação, utiliza-se de matéria e imagens publicadas no site do jornal Folha de São Paulo.
Os factóides usados na construção dos argumentos da AGU, por inócuos e inconsistentes, não merecem consideração. Em fragmentos de imagens do procurador no desempenho de sua função (Art. 129, parágrafo V da Constituição Federal: é função do Ministério Público defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas), apresentam-se trechos descontextualizados de respostas suas a questionamentos da comunidade Xikrin, da Terra Indígena Trincheira Bacajá, sobre seus direitos relativos aos procedimentos de indenização por danos causados por Belo Monte. Toscamente editado sem permissão da produtora – constituindo-se, assim, em crime contra os direitos autorais -, o vídeo não representa prova de nada que possa incriminar Pontes Jr.
A insistência da AGU em buscar subterfúgios para tolher, intimidar e criminalizar o Ministério Público Federal não é nova.  A tática está sendo adotada  pela quinta vez nos últimos dois anos. No presente caso, o fato reveste-se de imensa gravidade, por configurar atentado gritante ao Estado Democrático de Direito, ao atacar frontalmente a Constituição do país.
É inadmissível que o presente governo, que repetidamente tem infringido e mutilado as leis ambientais e de proteção social no processo de imposição de seus projetos neo-coloniais na Amazônia, ao mesmo tempo em que se esquiva de qualquer debate acerca dos questionamentos do Ministério Público Federal, utilize-se da AGU como uma verdadeira milícia jurídica particular para neutralizar a defesa dos direitos humanos das populações mais fragilizadas da região. Esta prática tem se evidenciado também na intervenção sistemática da AGU nos processos de julgamentos das Ações Civis Públicas do MPF, intromissão que ofende a independência do Judiciário e, desta forma, a própria democracia do país.
É preocupante que, depois de tantas lutas, tantas vidas perdidas, e da árdua – e, como se percebe, ainda frágil – conquista do êxito no virar as páginas da tenebrosa ditadura que manchou a recente história do Brasil, o autoritarismo retorne à vida nacional. É consternador, por fim, que ele o faça  dessa forma brutal, com a perseguição obstinada de uma das poucas instituições que ainda zelam pelos que quase nada têm. Semelhante  perseguição aos procuradores da república, e por via deles, a todos aqueles que compreendem a vida dos povos da floresta, solidarizando-se com sua cultura e sua espiritualidade por reconhecê-las como algo infinitamente precioso, poderá causar danos irreversíveis ao nosso país. Será este o legado do atual governo: um país árido, duro e embrutecido, povoado por gente escorraçada, amedrontada e apática? Não foi este Brasil que construímos. Não é este o Brasil que queremos. E enquanto pudermos lutar, não será este o Brasil que teremos.

Assinam
1. Associação Brasileira de Antropologia – ABA
2. Marinor Brito – Senadora da República PSOL/PA
3. Flavia Piovesan – jurista, procuradora do Estado de SP, professora da PUC/SP e  membro do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana.
4. Marcus Menezes Barberino Mendes – Juiz Titular da Vara Federal do Trabalho de Tatuí-SP
5. Jônatas Andrade – Juiz Titular da 2ª Vara Federal do Trabalho em Marabá, PA
6. Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray – Procurador do Estado de Mato Grosso
7. Dom Jesus Maria Cizaurre Berdonces  – Presidente do Regional Norte II (Pará e Amapá)- CNBB e bispo da Prelazia de Cametá (PA)
8. Dom Bernardo Johannes Bahlmann – Vice Presidente do Regional N2 e Bispo da Diocese de Óbidos/PA
9. Dom Flávio Giovenale – Secretário do Regional Norte 2- CNBB e Bispo da Diocese de Abaetetuba/PA
10. Dom Erwin Kräutler – bispo da Prelazia do Xingu (PA) e presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
11. Dom José Luis Azcona Hermoso – Bispo da Prelazia do Marajó e Bispo acompanhante das Pastorais Sociais e CJP- Regional N2 da CNBB
12. Dom Ladislau Biernaski – bispo de São José dos Pinhais (PR), Presidente da Comissão Pastoral da Terra (CPT)
13. Dom Enemésio Lazzaris – bispo de Balsas, MA, e vice-presidente da CPT
14. Ennio Candotti – Diretor do Museu da Amazônia, Presidente de honra da SBPC, Professor da Universidade Federal do Espírito Santo
15. Eduardo Batalha Viveiros de Castro – antropólogo, Professor titular do Depto de Antropologia,  Museu Nacional UFRJ, pesquisador do CNPq
16. Manuela Carneiro da Cunha – antropóloga, Membro da Academia Brasileira de Ciências, Professora de Antropologia, Universidade de Chicago
17. Ricardo Verdum – antropólogo, assessor de políticas públicas do INESC e membro da comissão de assuntos indígenas da Associação Brasileira de Antropologia (ABA)
18. Darci Frigo – advogado, diretor da organização Terra de Direitos
19. Andressa Caldas – advogada, diretora da organização Justiça Global
20. Roberta Amanajás – advogada, Coordenadora do Departamento Internacional de Direitos Humanos da  Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH)
21. Sergio Martins – advogado, Coordenador do Programa de Acesso à Justiça da  Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
22. Marco Apolo Santana Leão – advogado, presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos
23. André Villas-Bôas -  indigenista,  secretário executivo do Instituto Socioambiental (ISA)
24. Bela Feldman-Bianco – presidente da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), professora da UNICAMP, pesquisadora do CNPq.
25. Laymert Garcia dos Santos – Professor titular do Departamento de Sociologia da UNICAMP, conselheiro do CNPC do Ministério da Cultura, pesquisador do CNPq
26. Paulo Henrique Martins, Sociólogo – Professor Titular de Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Presidente da ALAS (Associação Latino-Americana de Sociologia)
27. Andréa Zhouri – coordenadora do GT Povos Tradicionais Meio Ambiente e Grandes Projetos da Associação Brasileira de Antropologia, professora da UFMG, pesquisadora do CNPq.
28. Oswaldo Sevá – professor da Faculdade de Eng. Mecânica e do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
29. Henyo Trindade Barretto Filho – antropólogo, Diretor Acadêmico do IEB e Diretor da ABA
30. Gilberto Azanha – antropólogo, diretor do Centro de Trabalho Indigenista (CTI)
31. Marlene Rodrigues Medeiros Freitas – Pró-Reitora de Ensino da Graduação da Universidade Federal do Pará (UFPA), professora da Faculdade de Direito da UFPA
32. Jane Felipe Beltrão – antropóloga e historiadora, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da UFPA e professora do Programa de Pós-Graduação em Direito. Bolsista do CNPq.
33. Alexandre Ciconello – advogado, membro da coordenação da Plataforma DHESCA
34. Assis da Costa Oliveira – advogado, professor de Direitos Humanos da Faculdade de Etnodesenvolvimento da UFPA, Campus Altamira
35. Maria Inês Smiljanic – Professora do Depto de Antropologia, UFPR.
36. Artionka M. Góes Capiberibe – Antropóloga, EFLCH-Unifesp
37. Lydie Oiara Bonilla – Pós-doutoranda do Departamento de Antropologia, Museu Nacional  – UFRJ, bolsista FAPERJ
38. Mauro William Barbosa de Almeida – Professor do Depto de Antropologia – UNICAMP, pesquisador do CNPq
39. Ruben Caixeta de Queiroz – Laboratório de Etnologia e do Filme Etnográfico / Professor do Depto de Antropologia -  UFMG
40. Junia Torres – Cineasta – Associação Filmes de Quintal, Belo Horizonte – MG
41. Déborah Danowski – Professora do Depto de Filosofia PUC-RJ, pesquisadora do CNPq
42. Marcos de Almeida Matos – Professor do Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal do Acre.
43. Tânia Stolze Lima – antropóloga, professora do Depto de Antropologia, UFF
44. Miguel Aparício Suárez -  antropólogo, Operação Amazônia Nativa, Manaus, AM.
45. Paulo Roberto Maia Figueiredo – Laboratório de Etnologia e do Filme Etnográfico – Professor do Depto de Antropologia -  UFMG
46. Rogério Duarte do Pateo  – antropólogo, Instituto Socioambiental, Belo Horizonte
47. Fernanda Cristina de Oliveira e Silva  – pesquisadora, Departamento de Antropologia,  UFMG
48. Maria Amélia Leite – Missionária indigenista Fortaleza – Ceará
49. Ana Maria R. Gomes – antropóloga, Professora da Faculdade de Educação, UFMG, pesquisadora do CNPq
50. Sylvia Caiuby Novaes – Professora Titular do Departamento de Antropologia, USP, pesquisadora do CNPq
51. Paulo Dimas Rocha de Menezes – doutorando em geografia pela UFMG, membro do Instituto Cidade
52. Eduardo Pires Rosse – doutorando etnologia Université Paris X
53. José Antonio Kelly Luciani – Professor de Antropologia, UFSC
54. Lívia Mara Guimarães – Professora de Filosofia, UFMG, pesquisadora do CNPq
55. Antonio Carlos Souza Lima – Professor do Departamento de Antropologia, Museu Nacional / UFRJ, pesquisador do CNPq
56. Roberto Machado – filósofo, Professor – titular da UFRJ, pesquisador do CNPq
57. Rafael Haddock Lobo – Chefe do Departamento de Filosofia da UFRJ
58. Gilton Mendes – Professor do Departamento de Antropologia da UFAM
59. Rosa Maria Dias, Professora Adjunta do Departamento de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
60. Geraldo Andrello- Professor do Departamento de Antropologia, UFSCAR
61. Yurij Castelfranchi – Professor do Departamento de Sociologia e Antropologia, FAFICH, UFMG
62. Luiz Eva – Professor Associado do Departamento de Filosofia da UFPR – Visiting scholar na John Hopkins University – Pesquisador do CNPq
63. Ernani Pinheiro Chaves – Professor da Faculdade de Filosofia da Universidade Federal do Pará. Pesquisador CNPQ
64. Edilene Coffaci de Lima – Professora do Departamento de Antropologia, UFPR
65. Rodrigo Duarte – Professor Titular do Departamento de Filosofia da UFMG, pesquisador do CNPq
66. Paulo Cesar Duque Estrada – Professor do Departamento de Filosofia e Coordenador Central da Pós-Graduação da PUC – Rio
67. Bruna Franchetto – linguista, Professora do Departamento de Antropologia do Museu Nacional/UFRJ, bolsista do CNPq
68. Márcio Ferreira da Silva – Professor do Departamento de Antropologia, FFLCH, USP
69. Marcela Coelho de Souza – Professora do Departamento de Antropologia, UnB
70. Fernanda Cristina de Oliveira e Silva – Mestranda em antropologia social – Fafich/UFMG
71. Rosângela Pereira de Tugny – Professora da Escola de Música da UFMG, pesquisadora do CNPq
72. Samuel Mello Araujo Junior – Professor da Escola de Música, UFRJ, pesquisador do CNPq
73. Maria Gorete Neto – linguista, Professora da Faculdade de Educação, UFMG Belo Horizonte
74. Roberto Rolim Andrés – Diretor de Arquitetura e Artes Aplicadas do Instituto Maria Helena Andrés,  editor da revista PISEAGRAMA
75. Henrique Parra – Professor do Depto de Ciências Sociais, EFLCH-Unifesp
76. Lorena França Reis e Silva – assistente de pesquisa, graduanda em Ciências Sociais, UFMG
77. Milene Migliano – produtora e pesquisadora audiovisual, Belo Horizonte
78. Arthur Vinícius de Oliveira Moraes Cornélio – estudante do 6º período de Música/Composição e Canto na UFMG
79. Pedro Aspahan — Cineasta – Associação Filmes de Quintal, Belo Horizonte – MG
80. Roberto Romero Ribeiro Júnior – estudante do Departamento de Antropologia, Laboratório de Etnologia e do Filme Etnográfico, UFMG
81. Carolina Lima Canguçu – Associação Filmes de Quintal, BH
82. Glaura Cardoso Vale – Associação Filmes de Quintal, BH
83. Filipe Ceppas – Professor da Faculdade de Educação da UFRJ
84. Henrique José Domiciano Amorim – professor de sociologia EFLCH-Unifesp
85. Javier Amadeo – professor de Ciência Política EFLCH-Unifesp
86. Ronaldo de Almeida – professor de antropologia IFCH-Unicamp
87. Pedro de Niemeyer Cesarino – Departamento de História da Arte, Universidade Federal de São Paulo
88. José Cândido Lopes Ferreira – mestrando em antropologia, UFMG
89. Barbara Viggiano Rocha da Silva – Educação a Distância, UFMG
90. Lilian Simone Godoy Fonseca – professora visitante, Departamento de Filosofia, UFMG
91. Ricardo Rezende Figueira – padre, antropólogo, professor de Direitos Humanos na UFRJ e membro do Movimento Humanos Direitos
92. Leonardo Vieira – ator, membro do Movimento Humanos Direitos
93. Clarisse Sette Troisgros – produtora de TV, membro do Movimento Humanos Direitos
94. Dira Paes – Atriz membro do Movimento Humanos Direitos
95. Emilio Gallo – documentarista, membro do Movimento Humanos Direitos
96. Priscila Camargo – atriz, membro do Movimento Humanos Direitos
97. Ricardo Albuquerque Paiva – médico, da diretoria do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco
98. Leonardo Sakamoto – jornalista, cientista político, professor da PUC/SP e diretor da ONG Repórter Brasil
99. José Eduardo Martinelli Filho – professor da Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Pará (UFPA).
100. Sônia Barbosa Magalhães – antropóloga, professora da UFPA.
101. Antônio Carlos Magalhães – antropólogo, pesquisador o do Museu Paraense Emílio Goeldi, coordenador do Instituto Humanitas (PA)
102. Nirvia Ravena – professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos-NAEA, UFPA e do Programa de Pós-Graduação em Desenv. e Meio Ambiente Urbano, UNAMA.
103. Francisco del Moral Hernández – pesquisador do IEE/USP
104. Jean Hébette – professor emérito da UFPA.
105. Heraldo Maués – professor titular de Antropologia, UFPA, pesquisador do CNPq.
106. Luis Fernando Cardoso – antropólogo, professor do programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFPA.
107. Inocêncio de Sousa Gorayeb – pesquisador titular de Zoologia/Entomologia do Museu Paraense Emilio Goeldi.
108. Denise M. Cardoso, professora de antropologia, membro do Comitê de Ética em Pesquisa e Vice Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFPA.
109. Edna Maria Ramos de Castro – Diretora da SBPC, professora do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, UFPA.
110. Maria Elvira Rocha Sá – professora do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da UFPA.
111. Iara Ferraz – pesquisadora associada do Museu Nacional, UFRJ.
112. Jorane Ramos de Castro – cineasta, professora da UFPA.
113. Flávio César Thadeo de Lima – biólogo, pesquisador colaborador do Museu de Zoologia da Universidade Estadual de Campinas
114. Tarcísio Feitosa – Assessor do Ministério Publico Estadual, Pará.
115. Jansen Zuanon – pesquisador da Coordenação de Pesquisas em Biodiversidade do Instituto  Nacional de Pesquisas da Amazônia  (INPA)
116. Guiomar Inez Germani – professora da UFBA, Projeto GeografAR/ UFBA / CNPq
117. Jorge Molina, Insituto de Hidráulica e Hidrologia, Universidad Mayor de San Andrés.
118. Renato Athias – Professor da Universidade Federal de Pernambuco, Pesquisador do CNPq.
119. Daniel Schroeter Simião – antropólogo, Departamento de Antropologia da UnB, Secretário Geral da ABA
120. Rosa Carmina de Sena Couto – professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina, UFPA.
121. Gilca Garcia de Oliveira – professora, coordenadora do Curso de Mestrado em Economia, da Universidade federal da Bahia.
122. José Marcos da Silva – professor de Saúde Pública da Universidade Federal de Pernambuco.
123. Diana Antonaz – antropóloga, professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais/UFPA
124. Hermes Fonsêca de Medeiros – biólogo, Professor Adjunto do Campus de Altamira, UFPA
125. Solange Gayoso – professora da Universidade Federal do Pará
126. Gutemberg Armando Diniz Guerra – professor e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas do Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural da UFPA
127. Henri Acselrad – professor  do IPPUR/ UFRJ, pesquisador do CNPq.
128. Regine Schönenberg – professora da Universidade Livre de Berlim e consultora permanente da cooperação técnica alemã (GTZ) pela Amazônia Brasileira
129. Janice Muriel-Cunha, bióloga, professora do Instituto de Estudos Costeiros, UFPA
130. Ana Fernandes, Professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFBA. Ex-Presidente da ANPUR – Associação Nacional de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional.
131. Gláucia Oliveira da Silva – antropóloga,  Universidade Federal Fluminense
132. Jean Pierre Leroy – pesquisador, educador da FASE.

Decisão provisória do STF limita poderes do CNJ para investigar juiz

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello concedeu uma liminar (decisão provisória) nesta segunda-feira (19) que limita os poderes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigar e punir juízes suspeitos de irregularidades. Cabe recurso da liminar, e a decisão final sobre o caso ainda precisará ser analisada pelo plenário da Corte, em fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário.
A despeito disso, o caso já vem rendendo muitas polêmicas, principalmente, depois da publicação de uma entrevista em que a Corregedora-Nacional de Justiça, Eliana Calmon, apontou "gravíssimos problemas de infiltração de bandidos que estão escondidos atrás da toga" em protesto contra a possibilidade de o CNJ ter sua atividade limitada. Leia mais...

domingo, 18 de dezembro de 2011

Rodas passa o rodo em alunos da USP

O reitor da USP, João Grandino Rodas, expulsou seis alunos da universidade sob a acusação de terem ocupado salas do Coseas (Coordenadoria de Assistência Social) em março de 2010. Leia mais...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Raciocínio Lógico da Justiça Brasileira

Hoje, comentando com minha esposa sobre a decisão do STF em relação ao Sr. Barbalho, disse a ela que, em tese, o voto do Ministro Peluso poderia levar, por exemplo, alguém que foi acusado levianamente por um crime a dizer "Se o Jader, que tinha provas robustas contra si, foi absolvido, com certeza, Eu, que estou sendo injustiçado, também o serei". 
Infelizmente, caros leitores, esta não é a realidade do Brasil. A conclusão mais acertada de todo o episódio não é a que relatei acima e, sim, a seguinte "Se o Jader, que tinha provas robustas contra si, foi absolvido, logo, é bem provável que Eu, mesmo injustiçado, seja condenado."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Helder Barbalho será Candidato ao Governo em 2014

Quando estive em Breves, durante a campanha eleitoral em 2010, logo que cheguei à cidade, avistei um Outdoor com a foto do Helder Barbalho e com um dizer "Helder, fazendo pelo Pará", acho que era algo assim. Então, perguntei-me: Mas o que faz um Outdoor do Helder aqui no Marajó, já que ele é Prefeito de Ananindeua? Depois de alguns segundos, parei, pensei e disse para alguém que estava do meu lado "Ele é experto que nem o Pai, com certeza, vem Candidato ao Governo do Estado.". 
Passado um pouco mais de um ano, no dia de ontem, a Secretária @EliethBraga, na Conferência de Educação de Ananindeua, anuncia que Helder Barbalho será Candidato ao Governo do Pará em 2014.
Enfim, se as pretensões já existiam, agora é que se tornaram mais fortes com a liberação do Pai para o Senado.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

STF empossa Jader Barbalho Senador

O Supremo Tribunal Federal acaba de decidir pela posse de Jader Barbalho no Senado. Bem que a gora a Maria do Carmo poderia decretar luto em Santarém. A propósito, todos devíamos estar de luto. 
Não pela Marinor Brito, que pese ela ser do meu Partido, mas pela figura que agora representará o Pará no Senado.  Leia mais...

domingo, 11 de dezembro de 2011

Hoje, votei Não!

Hoje, fui exercer a minha cidadania. Votei Não (55) com o Orgulho que tenho de ser Paraense. Não porque ache que o Pará não tenha problemas, mas porque também não acho que ele seja só problema como apontou o SIM durante toda a sua campanha. Depois de hoje, convido os adeptos do SIM a se unirem a nós para buscarmos soluções conjuntas para os problemas do Pará.
Infelizmente, sei que em resposta ao meu convite, só virá o povo pobre do Tapajós e do Carajás, porque os políticos que os usaram ou os tentaram usar até aqui, vão continuar se perpetuando no poder, apoiados na miséria de todos nós.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nota de Apoio ao MPF/PA

No que pese lamentar muito que, até agora, o Ministério Público Federal no Pará, com base em mentiras ditas pelos Seguranças da UFPA, esteja insistido em uma Ação Penal contra mim, em decorrência da ocupação da Reitoria da UFPA em 2007.
Venho externar meu apoio a todos os Procuradores Militantes que tem, incansavelmente, lutado contra as mazelas ambientais e sociais trazidas por Belo Monte e demais Projetos aos Povos do Xingu.
Lamento a postura da AGU – Advocacia Geral da União – que, em uma atitude flagrantemente política, busca o afastamento do Douto Procurador Felício Pontes, nos processos que envolvem Belo Monte e São Luiz no Tapajós, com base em argumentos tão mentirosos quanto aqueles que buscam me incriminar por conta das Manifestações Estudantis em 2007 na UFPA.
A meu ver, a postura do MPF / PA em nada fere a segurança jurídica e social e, tampouco, estimula a violência, a propósito, violência é o que o Governo e o Consórcio Norte Energia tem feito com os povos daquela Região que, sequer, foram ouvidos adequadamente em relação ao empreendimento e, hoje, veem ameaçada a qualidade de vida que até então vinham tendo.
De todo modo, a despeito do que se entenda das ações do MPF / PA, em particular, do Sr. Felício Pontes, no que diz respeito às Usinas Hidrelétricas no Pará, uma coisa é certa: Os Povos do Xingu tem que resistir, pois, como dizia Drummond de Andrade, “Os Lírios não nascem das Leis, meu nome é tumulto e se escreve na pedra.”.

Cotidiano - Dois aumentos na semana