domingo, 28 de novembro de 2010

CARTA AOS ESTUDANTES DA UFPA

Meus Caros amigos (as),

A quem não me conhece, permitam-me a apresentação. Sou Fabricio Gomes, Bacharel em Direito pela UFPA, por duas vezes Coordenador Geral do DCE. Para além disso, sou fundador do PSOL, sendo filiado a ele desde 2005.

Nós, na condição de representates dos estudantes, nunca negamos as nossas opções políticas, posto que consideramos legítimo alguém se organizar em um Partido ou apenas ter uma preferência política declarada. O Movimento Estudantil, diga-se, pagou um alto preço por defender as liberdades democráticas em nosso país.

Lembro-me que, quando passei em uma sala de Biologia, em 2006, apenas para citar um exemplo, época em que nos acusavam de ser ligados ao PSOL, fui indagado sobre a seguinte questão: "Vocês são de que partido?" no que respondi, a chapa congrega estudantes organizados em Partido, assim como os que não são, sendo os últimos, maioria na chapa.

Minha resposta, óbvio, não serviu apenas para a nossa chapa, mas para todas que concorrem ao DCE. Ora, vamos acabar com o sinismo e a dissimulação na Universidade; os mais antigos sabem do que estou falando. Em todas as chapas que concorrem ao DCE, Chapa 1 "UFPA que queremos" e Chapa 2 "Agora Só Falta Você" há estudantes ligados a um Partido e também há estudantes independentes, porém, que possuem alguma concordância com o programa que está sendo apresentado para o DCE.

Eu, particularmente, não vejo mal nisso. Por acaso as pessoas estão cerceadas de ter posição, de assumir lado, de defender um programa político e disputá-lo nos espaços que integram a sociedade? O nosso reitor é apolítico? Ou não foi ele eleito pela união e conjugação de diversos atores políticos, como o PCdoB, o PT, o PPS, o PSDB e o PDT? As pessoas que ocupam cargos de confiança hoje na UFPA, indicadas por ele, são apenas mediante um critério técnico-acadêmico ou também não seria político, em razão do apoio eleitoral? Agora, é possível que nós tenhamos um problema com os Partidos, a exemplo do que acontece com a UNE hoje, que gostaria de destacar logo abaixo.

Penso que independente de qual seja a nossa posição, a entidade que representa uma categoria, como o próprio Diretório Central dos Estudantes, deva ser independente e livre dos Governos e da Reitoria. Em 2004, na condição de Diretor do DCE e ainda ligado ao Partido dos Trabalhadores, nós encampamos uma luta em defesa da qualidade do transporte em Belém e contra os reajustes da tarifa de ônibus, muito embora a frente da prefeitura estivesse o meu atual companheiro de Partido, o Profº.Drº. Edmilson Rodrigues. Nós, por conveniência, poderíamos nos omitir enquanto DCE, mas optamos pelo enfrentamento, ainda que isso nos trouxesse alguns embates internos no Partido. E sabe por que? Porque quando concorremos ao DCE fizemos a opção de defendermos os interesses da categoria que nos elegeu e não do Partido ao qual optamos por fazer parte. Talvez, seja por isso, desculpe-me pela pretensão, mas muitos aqui sabem e testificam o que vou dizer, nunca andei de cabeça baixa na UFPA, nunca tive que me esconder de nenhum estudante e sempre pude olhar nos olhos deles quando entrava em sala de aula, não vendi meus sonhos e tampouco o  meu caráter por benefícios institucionais ou por favorecimentos acadêmicos, como muitos hoje que disputam o DCE pela Chapa 1 querem fazer, caso ganhem a eleição.

No que disse acima, reside o grande problema, qual DCE queremos para nós, um DCE atrelado ao Governo e a Reitoria ou Livre para representar os estudantes? Porque o debate de Partido ou não Partido é secundário, já que em ambas as chapas eles estão presentes: Chapa 1 “UFPA que queremos” (PT, PCdoB, PDT e PPS) e Chapa 2 “Agora Só Falta Você” (PSOL e PSTU). Todos sabemos que ao PT interessa o DCE para fazer oposição ao Governo de Simão Jatene, já que perderam o Governo do Estado, e para apoiar de forma cega a reitoria, posto que foram cabos eleitorais do atual reitor.  Entregar o DCE nas mãos deles, significa fazer de uma Entidade que tem uma história de luta no Estado do Pará, uma secretaria do Governo no Movimento Estudantil, a exemplo do que é a UNE hoje, que apenas valida as políticas do Governo do PT em âmbito Federal.

Nós, saibam, acreditamos que tanto em relação ao Governo e a Reitoria, devemos ter uma posição independente, apoiando aquilo que for em benefício da categoria que nos propomos representar, mas discordando, criticando e se enfrentando com tudo que vier no sentido de ferir os nossos direitos historicamente conquistados.

Nestas eleições, o verdadeiro debate está aí, no projeto político que queremos a frente do DCE e, infelizmente, a Chapa 1 tem se esquivado de fazê-lo em sala de aula, limitando-se apenas em críticas infundadas em relação ao Diretório Central dos Estudantes.

Um forte abraço a todos e a todas.

“Juventude, o presente é de luta, e o futuro vos pertence” (Chê) 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Balanço da Chapa Agora Só Falta Você sobre o Movimento Estudantil da UFPA

O Movimento Estudantil combativo existe, além de outras razões, para defender a educação pública, gratuita e de qualidade social. Lutar, intransigentemente, pelos direitos estudantis. Não é à toa que, da década de 80 pra cá, a esquerda, por meio do DCE, participou e organizou calorosas lutas que resultaram em inúmeras vitórias para os estudantes, dentre elas, a conquista da meia-passagem, da meia-entrada cultural, do RU do básico, etc.

Hoje, apesar da Universidade ainda se encontrar em processo de sucateamento, com diversos problemas de infra-estrutura, os estudantes não se cansaram de lutar e têm obtido alguns ganhos importantes, a dizer:

A Moradia Estudantil em Belém é uma vitória do Movimento Estudantil, porém, ela só será construída porque houve pressão dos Moradores da CAESUN, do DCE e de amplos setores que participam do Movimento na UFPA, e não em razão da boa vontade da reitoria. Foi um passo importante para todos nós, entretanto, ela ainda continua sendo uma realidade distante para a maioria dos estudantes da UFPA, principalmente, para os estudantes do Interior, que, infelizmente, em alguns casos, precisam abandonar seus cursos pela impossibilidade de se manterem na sua localidade de estudo.

Hoje, é possível celebrar uma formatura no Centro de Convenções com o custeio feito pela reitoria, todavia, isso só foi possível porque o DCE, em conjunto com o Movimento Estudantil, encampou a luta pela gratuidade e pelo fim das cobranças de taxas na UFPA. Não conformados com o que já foi alcançado até aqui, defendemos a gratuidade total no uso do Centro de Convenções da UFPA e no acesso aos cursos livres de idiomas, assim como em todas as pós-graduações, a exemplo do que já acontece no IFCH e mais recentemente no ICED.

Há anos a reitoria tem tentado retirar da competência das Entidades Estudantis a administração das Foto-Copiadoras (Xerox), contudo, hoje, elas ainda continuam nas mãos dos Centros Acadêmicos, não por acaso, mas fruto da mobilização estudantil a partir do DCE, dos Centros Acadêmicos e dos demais Coletivos organizados feita em 2009 contra a licitação destes espaços.

Em relação a segurança no Campus, no semestre passado, foi manchete nos jornais de grande circulação no Estado os problemas pelos quais passamos, a exemplo dos assaltos, das agressões e das tentativas de estupro. O Reitor, de um lado, não hesitou em tentar apontar um culpado: o Forró Universitário; de outro lado, o Movimento Estudantil mostrou, tecnicamente, que a culpa era da reitoria, pois não dispõe o seu pessoal para garantir vigilância nos pontos críticos da UFPA, não impõe um rigor no controle dos portões e não rompe com o modelo de segurança patrimonial, que se destina, unicamente, a defesa de prédios em detrimento da vida e da dignidade das pessoas. Em resposta à reitoria, realizamos o “Ato das Velas”, exigindo segurança e iluminação no campus, no que nos saímos vitoriosos.

A falta de professores, há tempos, é uma rotina na UFPA, pois a contratação de professores não cresce na mesma proporção que o número de vagas ofertadas, o que ocasiona uma sobrecarga docente e semestres com disciplinas sem professores para ministrá-las. O DCE, mais uma vez, em conjunto com o Movimento Estudantil, esteve ao lado dos estudantes em várias mobilizações, como o “Apitaço” organizado pelos estudantes de Letras e a Ocupação da Faculdade de Ciências Sociais, ambos, em oposição a falta de Professores.

Em 2010, realizamos V CONEUFPA (Congresso Estudantil Universitário), onde discutimos e aprovamos resoluções importantes para melhorar o cotidiano do estudante na UFPA. Visitamos vários campi do interior para sabermos as suas problemáticas, buscarmos soluções conjuntas e, ao mesmo tempo, acumularmos forças para uma jornada de lutas em defesa da Assistência Estudantil. De posse das resoluções do V CONEUFPA, das reivindicações dos estudantes da Capital e do Interior, realizamos várias Audiências com a reitoria para apresentá-las, sendo que já obtivemos algumas respostas. Para, além disso, no que diz respeito ao Esporte, à Cultura e ao Lazer, organizamos, em conjunto com a Faculdade de Educação Física/ICED e a PROEX, os Jogos Internos e o Rock In Rio Guamá 2010, destacando, em relação a esse último, a importante e decisiva participação dos Coletivos de Cultura, que, em 2011, já pretendem estender suas atividades para os Campi da UFPA.

Apesar de tantos ganhos, ousamos mais e defendemos: Ampliação e construção de novos R.U's, R.U nos Campi, Gratuidade no RU, Redução das filas no R.U, Creche para as mães Universitárias, Contração de mais professores e técnicos (este último, principalmente para o turno da noite), Construção imediata de Moradia Estudantil na capital e nos campi, permanência do Vadião como um espaço de manifestação cultural, cotas de impressões e Xerox para os estudantes, ampliação do quadro de pessoal de segurança e um Movimento Estudantil livre, autônomo, democrático e que se oponha a toda e a qualquer forma de opressão.

Por tudo isso, e para que continuemos avançando em conquistas, o DCE precisa permanecer atuante, organizado, combativo e a serviço dos estudantes, em defesa de um Projeto de Educação Pública, Gratuita e de Qualidade Social. Nesse sentido, diversos Coletivos e Entidades do Movimento se unificaram na construção de uma Chapa Independente do Governo e da Reitoria, juntando diversas experiências para fortalecer a concepção de Movimento Estudantil articulado com outros Movimentos Sociais, em defesa da Educação.

O DCE fez, e conosco continuará fazendo ainda mais. Vem com a gente construir coletivamente este projeto! Agora só falta no DCE UFPA!

Agora só falta você no DCE UFPA!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

DCE e Reitoria discutem alternativas de Segurança para o Forró Universitário

10.11.2010 19:00

: :Reitor da UFPA e estudantes discutem forró universitário


Representantes da administração superior, da Associação dos Docentes da UFPA, professores e estudantes reuniram-se, nesta quarta-feira, 11, para discutir alternativas de realização do forró universitário, na Cidade Universitária Prof. José Silveira Netto, Campus do Guamá, em Belém.

O reitor Carlos Maneschy pediu uma reflexão dos universitários quanto à organização das festas, que são promovidas às quintas e sextas. “Não somos contra a realização do forró. Mas é preciso deixar claro que a questão da segurança é uma responsabilidade da administração superior que deve ser compartilhada com toda a comunidade acadêmica. Devemos atuar juntos no sentido de buscar soluções”, afirmou o reitor.

Além do reitor, também participaram do encontro o pró-reitor de Extensão, Fernando Arthur Neves; o prefeito do Campus, Alemar Dias Rodrigues Junior; o diretor de Segurança, Paulo Sette Câmara Filho; a professora Rosimê Meguins, diretora geral da Adufpa, e o professor Edson Frazão.

Propostas – Gestores e estudantes concordam com a opinião de que o forró não pode continuar como está, sob pena de riscos aos frequentadores. Várias sugestões foram apresentadas para reforçar a organização e a segurança nas festas universitárias, mas as propostas ainda serão discutidas pelas lideranças presentes com as bases estudantis.

O reitor ressaltou que os investimentos em segurança dependem dos recursos de que a universidade dispõe, pois existem limites orçamentários, e, por isso, defendeu a realização de apenas um forró, às sextas-feiras, sendo a quinta ocupada por outras atividades culturais. Atendendo a pedido dos estudantes, o reitor concordou em manter o calendário previsto até dezembro de 2010, mas frisou que o acertado teria “contrapartida e compromisso firmado.”

O assunto será discutido no Conselho de Administração da UFPA (Consad), mas, no encontro desta quarta-feira, foram adiantadas algumas propostas. De imediato, o reitor se comprometeu com a ampliação da segurança nas festas e com a compra de um sistema de som que será cedido gratuitamente aos estudantes, eliminando o custo com aluguel de aparelhagens. Como alternativa de arrecadação para as despesas de colação de grau, também ofereceu espaços para venda de lanches pelos centros acadêmicos ou comissões de formatura.Carlos Maneschy solicitou que o som seja mantido em volume compatível com o estabelecido pelo código de posturas da UFPA, e pediu a colaboração dos estudantes para que se identifiquem nos portões ao ingressar na UFPA para os forrós.

Os estudantes fizeram diversas propostas, como a comunidade externa poder continuar frequentando a festa, mas mediante convites que seriam distribuídos pelos promotores de cada evento, inclusive em parceria com as associações comunitárias dos bairros do entorno. Eles também pediram que a Reitoria volte a conversar com as empresas de ônibus externos para que elas ampliem o horário noturno. Essas e outras propostas serão formalmente enviadas ao reitor.

Os estudantes ressaltaram a importância do encontro. “A audiência sinalizou a abertura do diálogo dos estudantes com a administração superior”, declarou um dos integrantes do movimento estudantil, Rubem Alves, lembrando que “as ideias ainda precisam ser amadurecidas e discutidas publicamente, pois somos apenas representantes de cerca de 40 mil universitários”. “Os estudantes estão sendo mais sensíveis ao que a Reitoria pontua e estamos conseguindo caminhar para que, em comum acordo, possamos trazer melhorias para o forró universitário”, complementou Carol Ribeiro, do Diretório Central dos Estudantes (DCE).

“Será preciso fazer mais reuniões para chegar a uma decisão final, pois os detalhes que foram conversados ainda precisam ser mais explicitados. O que ficou claro é que nós temos muito mais pontos de convergência do que de divergência. Os estudantes estão convencidos disso e estão dispostos a ajudar para que, coletivamente, possamos encontrar soluções”, avaliou o reitor.

Lançamento da Chapa "Agora Só Falta Você" no DCE

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CARTA AOS ESTUDANTES DA UFPA


APRESENTAÇÃO DA CHAPA “AGORA SÓ FALTA VOCÊ” NO DCE!


Caro estudante,

Nos dias 01 e 02 de dezembro, teremos eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) UFPA, entidade máxima de representação da categoria estudantil em nossa Universidade, cuja função primeira é de organizar os estudantes para as lutas e para as mobilizações em defesa de nossos direitos e de uma Universidade Pública, de Qualidade Social e Popular.

       Para a manutenção dessse perfil e o avanço das lutas e conquistas que obtivemos, vários integrantes do Movimento Estudantil da UFPA decidiram se organizar em uma grande chapa para concorrer ao DCE e seguir em defesa de um Projeto de Universidade.

      A UFPA, sem dúvida, precisa expandir, todavia, tal expansão deve vir acompanhada de uma estrutura mínima para atender as demandas que surgirão em decorrência da abertura de novos cursos. A crescente desresponsabilização do Estado com o financiamento para a Educação Pública, acompanhada dos sucessivos cortes no orçamento, demonstra que o atual Governo tem concebido a educação como mercadoria, logo, precarizando-a em nosso País.

           É dentro desse contexto que se encontra a UFPA. Apesar dos estudantes, em conjunto com o DCE, terem conquistado, após a ocupação da Reitoria em 2007, o R.U do profissional, é notório que a fila do bandejão cresce a cada dia e que uma das Promessas de Campanha do Professor Maneschy, a dizer, o fornecimento de jantar no Restaurante Universitário, ainda não saiu do Papel. Nos campi, os estudantes seguem penalizado pela falta de R.U e demais políticas de Assistência Estudantil.

A Moradia Estudantil em Belém é uma vitória do Movimento Estudantil, porém, ela só será construida porque houve pressão dos Moradores da CAESUN, do DCE e de amplos setores que participam do Movimento na UFPA ,e não em razão da boa vontade da reitoria. Foi um passo importante para todos nós, entretanto, ela ainda continua sendo uma realidade distante para a maioria dos estudantes da UFPA, principalmente, para os estudantes do Interior e que, infelizmente, em alguns casos, precisam abandonar seus cursos pela impossibilidade de se manterem na sua localidade de estudo.

Hoje, é possível celebrar uma formatura no Centro de Convenções com o custeio feito pela reitoria, todavia, isso só foi possível porque o DCE, em conjunto com o Movimento Estudantil, encampou a luta pela gratuidade e pelo fim das cobranças de taxas na UFPA. Não conformados com o que já foi alcançado até aqui, defendemos a gratuidade total no uso do Centro de Convenções da UFPA e no acesso aos cursos livres de idiomas, assim como em todas as pós-graduações, a exemplo do que já acontece no IFCH e mais recentemente no ICED.

Há anos a reitoria tem tentado retirar da competência das Entidades Estudantis a administração das Foto-Copiadoras (Xerox), contudo, hoje elas ainda continuam nas mãos dos Centros Acadêmicos, não por acaso, mas fruto da mobilização estudantil a partir do DCE, dos Centros Acadêmicos e dos demais Coletivos organizados, feita em 2009 contra a licitação destes espaços.

Em relação a segurança no Campus, no semestre passado, foi manchete nos jornais de grande circulação no Estado os problemas pelos quais passamos, a exemplo dos assaltos, agressões e tentativas de estupro. O Reitor, de um lado, não hesitou em tentar apontar um culpado: o Forró Universitário; de outro lado, o Movimento Estudantil mostrou, tecnicamente, que a culpa era da reitoria, pois não otimiza o seu pessoal para garantir vigilância nos pontos críticos da UFPA, não impõe um rigor no controle dos portões e não rompe com o modelo de segurança patrimonial, que se destina, unicamente, a defesa de prédios em detrimento da vida e da dignidade das pessoas. Em resposta à reitoria, realizamos o “Ato das Velas”, exigindo segurança e iluminação no campus, no que nos saimos vitoriosos.

A falta de professores, há tempos, é uma rotina na UFPA, pois a contratação de professores não cresce na mesma proporção que o número de vagas ofertadas, o que ocasiona uma sobrecarga docente e semestres com disciplinas sem professores para ministrá-las. O DCE, mais uma vez, em conjunto com o Movimento Estudantil, esteve ao lado dos estudantes em várias mobilizações, como o “Apitaço” organizado pelos estudantes de Letras e a Ocupação da Faculdade de Ciências Sociais, ambos, em oposição a falta de Professores.

Em 2010, realizamos V CONEUFPA (Congresso Estudantil Universitário), onde discutimos e aprovamos resoluções importantes para melhorar o cotidiano do estudante na UFPA. Visitamos vários campi do interior para sabermos as suas problemáticas, buscarmos soluções conjuntas e, ao mesmo tempo, acumularmos forças para uma jornada de lutas em defesa da Assistência Estudantil. De posse das resoluções do V CONEUFPA, das reivindicações dos estudantes da Capital e do Interior, realizamos várias Audiências com a reitoria para apresentá-las, sendo que já obtivemos algumas respostas. Para além disso, no que diz respeito ao Esporte, à Cultura e ao Lazer, organizamos, em conjunto com a Faculdade de Educação Física/ICED e a PROEX, os Jogos Internos e o Rock In Rio Guamá 2010, destacando, em relação a esse último, a importante e decisiva participação dos Coletivos de Cultura ,que, em 2011, já pretendem extender suas atividades para os Campi da UFPA.

Apesar de tantos ganhos, ouçamos mais e defendemos: Ampliação e construção de novos R.U's, R.U nos Campi, Gratuidade no RU, Redução das filas no R.U, Creche para as mães Universitárias, Contração de mais professores e técnicos (este último, principalmente para o turno da noite), Construção imediata de Moradia Estudantil na capital e nos campi, permanência do Vadião como um espaço de manifestação cultural, cotas de impressões e Xerox para os estudantes, ampliação do quadro de pessoal de segurança e um Movimento Estudantil livre, autônomo, democrático e que se oponha a toda e a qualquer forma de opressão.

Por tudo isso, e para que continuemos avançando em conquistas, o DCE precisa permanecer atuante, organizado, combativo e a serviço dos estudantes, em defesa de um Projeto de Educação Pública, Gratuita e de Qualidade Social. Nesse sentido, diversos Coletivos e Entidades do Movimento se unificaram na construção de uma Chapa Independente do Governo e da Reitoria, juntando diversas experiências, para fortalecer a concepção de Movimento Estudantil articulado com outros Movimentos Sociais, em defesa da Educação.

O DCE fez, e conosco continuará fazendo ainda mais. Vem com a gente construir coletivamente este projeto! Agora só falta você no DCE!

sábado, 6 de novembro de 2010

Duas chapas se inscreveram para concorrer ao DCE UFPA

No dia 05 de novembro, terminou o prazo para a inscrição de chapas para as eleições do DCE UFPA 2010.
Para o pleito se inscreveram apenas duas chapas, a dizer: “A UFPA que queremos – oposição” (composta pelos seguintes setores políticos: UJS/ PC do B, Kizomba/DS/PT, PPS, PDT e PSDB) e a Chapa da atual Gestão “Agora só falta você” (composta pelos seguintes coletivos estudantis: Romper o Dia, Vamos a Luta, Anel, Contraponto, Consulta Popular e Independentes). A chapa “A UFPA que queremos – oposição” inscreveu sua chapa com 190 nomes e a “Agora só falta você” com mais de 400 nomes.
Na segunda feira, dia 08, a comissão eleitoral irá se reunir para definir o critério de numeração para as chapas. As eleições serão no dia 1  e 2 de dezembro de 2010.

Cotidiano - Dois aumentos na semana