sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Rock In Rio Guamá encerra inscrições

MÚSICA Universitários de qualquer instituição podem participar do festival de rock, que inscreve até amanhã

Amanhã é a data limite para as inscrições das bandas que participarão do Rock In Rio Guamá, evento promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFPA e que acontecerá nos dias 13 e 14 de dezembro. Várias bandas universitárias são aguardadas no festival que promete revelar talentos e mostrar as produções musicais de membros das comunidades universitárias do Estado.

As inscrições para o Rock In Rio Guamá são gratuitas e podem ser feitas nos centros acadêmicos dos cursos de Letras (CAL) e Pedagogia (Cape) da UFPA. O único pré-requisito para a inscrição da banda é que pelo menos um dos membros tenha algum vínculo universitário comprovado com alguma instituição de ensino superior do Pará.

O objetivo do evento é estimular a produção musical no interior da Universidade e valorizar os artistas regionais, reconhecendo os talentos e a forte presença do rock no cenário musical paraense. Também será uma forma de confraternizar os estudantes da UFPA e comemorar mais um final de semestre, ainda nos festejos dos 50 anos da universidade.

Fonte: Diário do Pará 29/11/2007

domingo, 18 de novembro de 2007

UFPA MUDA REGRAS DE CURSO

CONSELHO SUPERIOR DA UNIVERSIDADE ANALISA PROPOSTA QUE ESTABELECE QUATRO PERÍODOS LETIVOS EM UM ANO

Filipe Faraonda Redação

O calouro 2008 da Universidade Federal do Pará (UFPA) terá novidades ao fazer a sua primeira matrícula. No próximo semestre entram em vigor os novos planos para a regulamentação de ensino e graduação, que serão definidos no próximo dia 19, em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), da universidade. Caso sejam aprovados como está a proposta, o estudante poderá escolher as disciplinas que vai cursar durante o semestre; um ano conterá quatro período letivos, em vez de dois; e cada curso poderá escolher se disponibiliza as disciplinas de forma simultânea, como é atualmente, ou uma de cada vez.

As mudanças propostas pelo Regulamento da Graduação fexibilizam o fucionamento dos cursos. Em vez de todos se desenvolverem da mesma forma, são dadas opções para que cada colegiado de curso escolha a melhor maneira de ofertar suas disciplinas, se a antiga (em blocos) ou a nova (por atividade curricular). E até o aluno tem poder de escolher em que ordem vai estudar as matérias que constam no currículo de seu curso, desde que não atropele aquelas que precisam de pré-requisitos.

Essa possibilidade foi aberta para beneficiar alunos que reprovavam em matérias, mas só podiam voltar a tê-las um ano depois, com a turma anterior à sua. E muitas vezes havia o risco de que a disciplina fosse oferecida no mesmo horário que outra, obrigando-o a optar e, assim, atrasando sua formatura. Mas o Pró-reitor de Ensino e Pesquisa, Licurgo Brito, um dos autores da proposta inicial de Regulamento da Graduação, explica que a mudança vai favorecer também a coordenação do curso, pois, será uma maneira de driblar a falta de professores. 'Em vez de ter uma programação engessada, o curso vai oferecer apenas aquelas disciplinas que tiver professor disponível', esclarece.

O modelo atual graduação é qualificado por Licurgo como uma 'camisa de força', pois não permite que se ofereça matérias de acordo com a disponibilidade de docentes. O aluno vai poder cursar até oito disciplinas por semestre, mas, ao contrário do que pode parecer, não é possível se formar antes do prazo.

Outra mudança substancial será a duplicação do número de períodos letivos. As semanas que hoje são os recessos programados passarão a ser os períodos letivos ímpares (um e três), mais curtos que os períodos pares (dois e quatro). A princípio, as aulas dos estudantes da capital continuarão a ser entre março e final de julho e agosto a dezembro, enquanto que nos campi do interior, os cursos intervalares ocorrerão de janeiro ao início de março, de meados de junho até o início de agosto. Mas o estudante de Belém poderá executar uma atividade de campo ou complementar em um período ímpar, que não poderia ser executada durante as aulas. 'Esse é um dos grandes problemas; há uma carga obrigatória de atividades de pesquisa e extensão impossível de ser desenvolvida junto com as aulas. Outra coisa que acabava atrasando a formação do aluno', explica.

Apenas em exceção as aulas na capital serão dadas durante os períodos ímpares. Mas o novo regimento prevê que um curso seja transferido temporariamente de Belém para um campus do interior do Estado, caso os professores aceitem. A última mudança substancial é que, em vez de oferecer as disciplinas A, B, C e D de forma simultânea, o curso pode fazer com que seja dada primeiro apenas a disciplina A, para então dar a B, depois a C e por fim, a D. 'Vai depender de como o colegiado escolher. O mais importante é que, em vez de todos seguirem as mesmas regras, haverá opções', completa o pró-reitor.

MUDANÇA ERA ESPERADA HÁ MUITO TEMPO

Para a vice-reitora da UFPA e vice-presidente do Consepe Regina Barroso, o Regimento da Graduação é uma necessidade antiga da universidade. Ela cita o fato de que várias outras universidades federais do País já implementaram mudanças semelhantes a essas que estão prestes a entrar em vigor no Pará. Outro problema que há é o descompasso entre o estatuto da UFPA e o regimento; o primeiro foi atualizado no ano passado, enquanto que o segundo, criado em 1993, ainda vigora. 'Há uma rigidez excessiva na programação. Agora teremos mais organização e agilidade, com foco na pesquisa e extensão', comemora.

Opinião semelhante tem Licurgo Brito. Para ele, as mudanças tendem a aumentar a qualidade do ensino na graduação, pois leva em consideração as peculiaridades de cada área do conhecimento. 'O estudante sai ganhando', diz Brito.

ESTUDANTES APROVAM SOMENTE UMA PARTE DA INICIATIVA DO PROEG

Apesar de dar chances para mudanças, a proposta inicial do Regulamento de Graduação, preparada pela Pró-reitoria de Ensino e Graduação (Proeg), também possibilita que o colegiado do curso escolha continuar de forma semelhante ao modelo em prática atualmente. Esta é a maior crítica do Diterório Central dos Estudantes (DCE). Para Fabrício Gomes, um dos coordenadores do DCE, muitos cursos vão optar pela forma tradicional, que prejudicava estudantes principalmente nas Ciências Exatas e Tecnológicas.

Fabrício conta que, pela falta de professores, a forma de disciplinas em blocos não abrangia todas as matérias, fazendo com que o aluno atrasasse sua graduação, mesmo sem nunca ter sido reprovado. 'Isso até motivou manifestações. Com barulho conseguimos um acordo de que o estudante não fosse ter matéria retida até que fosse votado novo regimento da universidade', conta. Isto quer dizer que, ao entrar em vigor o novo regimento, voltará a ser retida as matérias de alunos que estiverem em cursos que optarem pelas disciplinas em blocos. 'De 0 a 10, minha nota para o novo regimento é 5, porque ele traz coisas boas, mas é incompleto', opina.

Fonte: Amazônia Jornal 18/11/2007

domingo, 11 de novembro de 2007

Estudantes tumultuam prova do Enade em Belém

11/11 - 19:35 - Agência Estado

A escola estadual Lauro Sodré foi invadida por um grupo de estudantes em protesto durante a realização da prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Eles defendiam um boicote ao Enade, forçaram o portão de entrada da escola e, dentro das salas onde 400 alunos faziam a prova, distribuíram adesivos com os dizeres "Zero ao Enade".

Na escola Augusto Meira, os manifestantes foram impedidos de entrar pela segurança, mas ficaram na frente do prédio, gritando palavras de ordem e impedindo a entrada dos alunos. O coordenador do Diretório Central de Estudantes da Universidade Federal do Pará, Fabrício Gomes, disse que o boicote ao Enade deu certo.

"Muita gente aderiu ao protesto e não fez a prova. Somos contra o conteúdo da prova e a falta de regionalização, como por exemplo o horário do exame", disse Gomes. A prova começou às 13 horas de Brasília e ao meio-dia de Belém.

O diretor de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do MEC, Dilvo Ristoff, explicou que o exame serve tanto para quem está terminando o curso como para quem está nele ingressando. "Comparamos o que de fato acontece ao estudante durante o curso, se ele aprendeu realmente e se ainda precisa aprender mais. É uma forma de acompanhar esse crescimento", resumiu Ristoff.

Estudantes vão se manifestar a favor de outra forma de avaliação

Prova do Enade acontece hoje

Movimentos estudantis devem organizar uma manifestação hoje em frente às escolas onde será realizado o Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes (Enade). No Pará, 4.106 universitários participarão da avaliação, desses 1.244 são da Universidade Federal do Pará. Entre os cursos participantes está Agronomia, Biomedicina, Educação Física, Medicina, Serviço Social e Zootecnia.

De acordo com Aloízio Marinho Barros Filho, diretor do Departamento de Registro e Controle Acadêmico (Derca) da UFPA, o Enade é voltado para estudantes ingressantes, que tenham cumprido entre 7% e 22% do currículo escolar, e também para os formandos, que tenham alcançado mais de 80% da carga horária. “Na UFPA, 922 alunos de Belém e 322 dos campi do interior foram sorteados para participar”, explica.

Ele ainda informa que o exame é obrigatório para os estudantes. “Quem não faz não vai receber o diploma. Pela lei federal 10.861/2004, o Enade é um componente curricular”, alerta o diretor. “Uma nota ruim não vai influenciar para o aluno que saiu da instituição, mas pode ser decisivo na disputa por uma vaga de trabalho. Na hora de analisar um currículo, pode pesar o fato de ele ter saído de uma universidade que tenha nota baixa”, observa.

Mas, os estudantes da instituição não aprovam o exame. A orientação do Diretório Central dos Estudantes é de deixar a prova em branco e colar um adesivo com a frase “Avaliação pra valer”. “Essa prova não respeita as especificações regionais. Somos a favor de uma avaliação que seja fruto de uma discussão com todos os segmentos da comunidade acadêmica”, comenta Fabrício Gomes, diretor do DCE da UFPA.

Flávia Ribeiro

Fonte: Diário do Pará 11/11/2007

Cotidiano - Dois aumentos na semana